No dia 28 de setembro, mulheres de toda a América e Caribe
saem às ruas para lutar por sua autonomia e direito de decidir sobre seus
corpos e suas vidas. O Dia de Luta pela Legalização do Aborto faz parte do
calendário feminista e a UNE (que integra a Frente Nacional pela Legalização e
Descriminalização do Aborto) se incorpora nessa agenda ao construir a Marcha
Pela Legalização do Aborto: Essa Luta nos UNE. A ação acontecerá entre os dias
26 e 30 de setembro com atividades em diversas universidades do país e é uma
agenda importante para o debate do tema e aprofundamento da pauta.
A criminalização do aborto não evita o aborto, mas
tão-somente obriga a mulher a realizá-lo na clandestinidade. As ricas pagando
um alto preço pelo sigilo e segurança do procedimento e as pobres relegadas à
própria sorte, em um oceano de desinformação e preconceito. É sabido que a
criminalização não leva à eliminação ou redução de abortos provocados, além de
aumentar consideravelmente os riscos de morbidade feminina, da esterilidade e
de mortalidade materna. A legislação punitiva no Brasil em relação ao aborto,
aliada aos valores patriarcais, machistas e religiosos, dificultam cada vez
mais uma compreensão global do tema que envolve questões legais, econômicas,
sociais e de raça. No entanto, as consequências da prática clandestina variam
de acordo com a inserção social, produzindo maiores riscos à vida de mulheres
pobres, negras, jovens, com baixa escolaridade e pouco acesso a serviços de
saúde de qualidade.
Tuitaço dia 28 às 19 horas!
Nenhuma mulher deve ser presa, punida, maltratada ou
humilhada por ter feito aborto!
Legalizar o aborto
DIREITO AO NOSSO CORPO!
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