O III Encontro de Mulheres Estudantes da UNE (EME) representou a consolidação do debate feminista dentro do movimento estudantil.
A relação desigual entre homens e mulheres é construída socialmente e, portanto pode ser modificada. Ela é modificada através da luta das próprias mulheres. A superação das mais variadas modalidades de opressão não depende de concessões, de revoluções das subjetividades, de tentativas de sensibilização do dominador. Conquistar a emancipação passa por muita organização política e luta, isso pressupõe identidade coletiva. Reforçar o que há de comum entre nós, propor coletivamente as ações rumo ao objetivo que nos colocamos. Portanto, é necessário e fundamental a auto-organização! A criação de coletivos de mulheres nas universidades possibilita a construção de uma identidade coletiva que organiza a luta das mulheres e a situa no seu caráter essencialmente coletivo e não no plano individual.
Nesse mesmo sentido, já estamos na terceira versão do Encontro de Mulheres Estudantes da UNE (EME). O EME faz parte da agenda das mulheres do Movimento Estudantil, como um espaço importante de formação e formulação da agenda feminista da UNE e construção de solidariedade e identidade sujeita-política.
Aproxima-se o 51° Congresso da União Nacional dos Estudantes. Nós, feministas, atuaremos apresentando nossos debates, organizando nossa agenda de luta para o próximo período. Acontecerá a plenária de mulheres estudantes da UNE, a batucada, grupo de discussão e apresentação da Frente Nacional Pela Legalização do Aborto. Principalmente, organizaremos nossa atuação para aprovar as resoluções do III Encontro de Mulheres Estudantes da UNE.
Acompanhe as atividades pelo Blog!
Leia a carta do III EME e a proposta de Regimento para casos de violência contra as mulheres no movimento estudantil.
Até lá!!!
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