A educação para igualdade entre meninos e meninas é um elemento fundamental da cidadania e para a construção da democracia entre os gêneros. Lidar com as diferenças sem transformá-las em desigualdades é um dos grandes desafios dos educadores na atualidade.
Em nossa sociedade, as diferenças entre homens e mulheres são comumente remetidas ao sexo, as características físicas, tidas como naturais e imutáveis. Com base em definições do que é ser homem e /ou mulher edifica-se um sistema de discriminação e exclusão entre os sexos, que comporta vários estereótipos. O feminino e o masculino são apresentados como categorias opostas, excludentes e hierarquizadas, nas quais a mulher, os valores e os significados femininos ocupam posição inferior.
Considerando-se que somos educadas (os) desde pequenas (os) para representar papéis criados social e culturalmente e com os quais estamos tão acostumadas (os) que até parecem "naturais", vemos que é na família, na escola e no resto de nossas vidas que aprendemos e incorporamos estes papéis sociais. Assim, meninos e meninas são educados de forma diferente e nesta educação diferenciada vamos encontrar uma das bases para a submissão da mulher.
A diferença de gênero ainda é muito presente na educação de uma forma geral. A idéia de que ao homem cabe o “público” e as mulheres o “privado” ainda existe e é amplamente reproduzida. A escola, como instrumento de educação que é, ainda faz circular muito desses significados em suas práticas e no seu cotidiano.
Assim pensar a igualdade e democratização do ensino escolar,
Em nossa sociedade, as diferenças entre homens e mulheres são comumente remetidas ao sexo, as características físicas, tidas como naturais e imutáveis. Com base em definições do que é ser homem e /ou mulher edifica-se um sistema de discriminação e exclusão entre os sexos, que comporta vários estereótipos. O feminino e o masculino são apresentados como categorias opostas, excludentes e hierarquizadas, nas quais a mulher, os valores e os significados femininos ocupam posição inferior.
Considerando-se que somos educadas (os) desde pequenas (os) para representar papéis criados social e culturalmente e com os quais estamos tão acostumadas (os) que até parecem "naturais", vemos que é na família, na escola e no resto de nossas vidas que aprendemos e incorporamos estes papéis sociais. Assim, meninos e meninas são educados de forma diferente e nesta educação diferenciada vamos encontrar uma das bases para a submissão da mulher.
A diferença de gênero ainda é muito presente na educação de uma forma geral. A idéia de que ao homem cabe o “público” e as mulheres o “privado” ainda existe e é amplamente reproduzida. A escola, como instrumento de educação que é, ainda faz circular muito desses significados em suas práticas e no seu cotidiano.
Assim pensar a igualdade e democratização do ensino escolar,
nada pode ficar alheio ao enfoque das relações de gênero, desde as políticas educacionais, as trajetórias de alunas e alunos, o desenvolvimento de currículos, a análise dos livros didáticos e dos recursos pedagógicos, a formação de professores e até os temas que dizem respeito à identidade docente.
Professoras (es) têm tido um papel destacado em lutas históricas, das quais temos obtido grandes conquistas. No entanto, ainda é pequeno o trabalho desenvolvido sob a perspectiva de gênero para potencializar a educação como um verdadeiro instrumento de democracia e equidade para o futuro que desejamos. Só assim a escola poderá certamente contribuir para uma maior igualdade entre homens e mulheres no conjunto da sociedade, à medida que caminhar na direção de uma educação não-sexista, que contribua para superação de preconceitos e para a construção de pessoas comprometidas com a igualdade de direitos entre os sexos.
Transformar esse modelo exige determinação, atenção e disposição. Para se combater esta educação sexista deve-se evitar grupos por sexo, fazer leituras críticas dos livros didáticos a partir da perspectiva de gênero, analisar a realidade da sociedade brasileira e a importância da mulher nessa sociedade, acabar com os estereótipos que enclausuram homens e mulheres em mundos divididos e rígidos padrões de comportamento. Precisamos refletir também sobre gênero em nossas práticas e instituições sociais. A transformação não ocorre por inércia ou por acaso. Se hoje as mulheres ocupam outros espaços e não desempenham apenas o papel do privado é porque o movimento feminista questionou e lutou pela igualdade entre homens e mulheres. É, portanto, um grande desafio das educadoras (es) a construção de uma educação não sexista e que ajude a transformar nossa sociedade.
EDUCAR PARA TRANSFORMAR!!!!
*Amanda Mendonça e Sheila Castro – Marcha Mundial das Mulheres/RJ
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