É fato que
quando falamos sobre violência contra a mulher, tocamos em algo
delicado, que requer muita atenção do Estado, dos seguimentos sociais em
geral, e da sociedade, pois mesmo com o amparo da Lei Maria da Penha ainda hoje morrem 10 mulheres por dia vítimas de seus parceiros.
É preciso
analisar também que para além da violência física, nós mulheres sofremos
de uma forma devastadora uma enorme violência moral, através da
mercantilização do corpo da mulher, da ideia de que mulheres precisam
realizar as atividades privadas, enquanto homens assumem as tarefas
públicas, e demais formas de analisar a relação entre homens e mulheres pela ótica burguesa, dos dominadores sobre os dominados.
Um grande exemplo dessa violência são as propagandas de cerveja, que como o comercial machista e racista da cerveja Devassa afirmava: “É pelo corpo que se reconhece a verdadeira Negra”.
Considerando os fatos, mulheres do mundo se movimentam através de seguimentos feministas como a MMM - Marcha Mundial das Mulheres, que realiza entre o período de 5 anos a ação internacional, que em 2010 reuniu mais de 3000 mulheres do pais e de fora dele, marchando contra a violência. Foram mais de 100 quilômetros percorridos por elas entre Campinas e São Paulo cantando “Seguiremos em marcha, até que todas sejamos livres”.
Portanto, Mulher, Lute!
Texto de Opinião Elaborado Por Poliana Nadim.
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